PARA QUE ESTUDAR HISTÓRIA...

Antes se imaginava que estudar História era apenas pesquisar sobre o passado e nada mais.


Atualmente, porém, podemos definir esse estudo como determinada busca que irá nos ajudar a entender os acontecimentos que acontecem no presente e virão a acontecer no futuro.


Para isso, pensar em rompimentos e permanências, em certezas e descobertas, em perguntas e vazios que se explicam com o passar do tempo, em mudanças e frustrações e em tudo o que permanece com o tempo, é pensar construções históricas, sociológicas e culturais.


Diariamente andamos pelas ruas, conversamos com as pessoas, entramos em prédios, lemos alguma coisa enquanto esperamos, estudamos, assistimos televisão, navegamos na Internet, nos comunicamos...


Todo esse emaranhado de ações, análises, participações e convívio coletivo fazem do ser humano um ser único que comunica, compartilha e constrói suas relações desenvolvendo o que lhe é uma característica unitária de construir sua própria História e assim colaborar na construção da História da sociedade na qual vive.


Viver coletivamente...


É esse conviver, esse trocar coletivo, o descobrir, o compartilhar no seu grupo social que constrói a história de vida de cada um.


POR TUDO ISSO, QUE ESTUDAR, CONHECER E COMPREENDER A HISTÓRIA É MUITO IMPORTANTE...

QUE BOM TE TER POR AQUI... APROVEITE! TEM MUITA FOTO PARA OLHAR, COMENTÁRIOS PRA FAZER E ALEGRIA A NOS DAR. GASTE TEU TEMPO COM NOSSAS HISTÓRIAS E EXPERIÊNCIAS!
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VAMOS APRENDER JUNTOS...

NESTE BLOG, ESCREVEREI SOBRE MUITAS COISAS... RIQUEZAS CULTURAIS, EXPERIÊNCIAS, FAMÍLIA, PASSEIOS, DESCOBERTAS, ENCONTROS E MUITOS OUTROS FATOS HISTÓRICO SOCIAIS E CULTURAIS QUE NOS CONSTROEM A TODO O MOMENTO COMO SERES HUMANOS.
EXPERIÊNCIAS DESCRITAS PARTINDO DO EXEMPLO DE NOSSA FAMÍLIA FORMADA POR UM MINEIRO QUE JUNTOU COM GAÚCHOS E SAIU DO RIO GRANDE DO SUL PARA MORAR POR QUASE DEZ ANOS ENTRE POTIGUARES NO RIO GRANDE DO NORTE...

MUITAS VIAGENS !!!

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15 junho 2008

CEARÁ - Praia de Canoa Quebrada

 A Meia Lua com a Estrela foi criado a mais de quinze anos, pelo artesão, conhecido como Chico Tartaruga, que ao fazer seus brincos e anéis com o casco da tartaruga, teve ele a idéia de desenhar a meia lua com a estrela, onde obteve grande sucesso. Depois de algum tempo foi montado nas camisetas de renda feitas pelas próprias labirinteiras de Canoa Quebrada. Foi quando também um arquiteto de Fortaleza esculturou na falésia mais alta da praia, foi quando virou cartão postal e conhecido pelo mundo inteiro.

 

     Praia de pescadores. 
     Localizada em uma região  privilegiada na América do Sul, aproximadamente a 3º da linha do Equador, possui um clima estável, entre 27º e 30 ºC durante todo o ano. Tem sim alguns meses de chuva que alcança para abençoar as praias com magníficos coqueiros, falésias, lagoas que nos surpreendem entre as enormes dunas de areia. Durante o decorrer do ano, o céu resplandece em um azul invejável e seus moradores sorriem com a satisfação de quem sabe ser dono de um pequeno paraíso.



           A origem desta antiga vila de pescadores foi no ano mil seiscentos e cinqüenta, localizada no município de Aracati. Transformou-se num ponto turístico em meados dos anos 70, por um grupo de hippies que se apaixonou pela beleza paradisíaca e a hospitalidade dos nativos que habitavam a vila. 
 


Família bincando unida...
 

       Este cenário cinematográfico fica a apenas 175 km ao leste de Fortaleza, capital do Estado do Ceará.
  KAKOS DE CANOA QUEBRADA
(a versão de todas as verdades)

Entrevista realizada pelo JP nº 10.

Prosseguindo com o tema veiculado no JP nº 10, entrevistamos a seguir o arquiteto e professor Raimundo Carlos Limaverde, docente da Unifor pós-graduado em Turismo e diretor de Meio-Ambiente da Associação de Moradores dos Esteves de Canoa Quebrada. Ele nos conta a origem do símbolo associado à lembrança da praia mais famosa do Ceará.
 
JP: Porque a Lua-estrela em Canoa?
RCL: Este símbolo admite várias interpretações: para uns, é o casamento da Lua com a Estrela D'Alva, fenômeno que ocorre em outubro com a "aproximação" aparente dos dois astros. A crença indígena classifica essa ocorrência com o nome missaré, que quer dizer "casamento dos céus".

JP: A Lua-estrela não é um símbolo milenar do povo muçulmano?
RCL: É verdade. Este símbolo chegou a Canoa através de um casal do Oriente Médio que pediu, ao seu Chico Elisiário, artesão de osso de tartaruga, que fizesse para eles um par de anéis. O anel com a Lua-estrela foi logo solicitado por outras pessoas e tornou-se uma espécie de talismã.
 
JP: Mas como a Lua-estreJa tornou-se o símbolo de Canoa?
RCL: Durante meu tempo como universitário, dediquei-me bastante à comunicação visual. Cheguei até a ganhar alguns concursos, a nível municipal, estadual, nacional e, posteriormente, no exterior. Cito alguns: o cartaz e símbolo do XXII Salão de Abril, o símbolo do movimento de promoção social do Ceará; o símbolo do Nutec (Núcleo de Tecnologia do Ceará): o cartaz e o símbolo do I Encontro Nacional dos Professores do Ensino Superior, e outros mais. Em 1977, ao me formar, senti o desejo de deixar uma marca para o local que me acolheu com tanto carinho. Vi no trabalho do seu Chico Elisiário o potencial que eu procurava. Já naquela temporada, os anéis de Lua-estrela tinham uma produção incessante. Dai esculpi, com a ajuda do Niciano, uma Lua-estrela de dimensões faraônicas, no alto das falésias.
  JP: Então foi uma adaptação, e não uma criação?
RCL: É verdade. O mérito reside na visão do que aquele símbolo poderia trazer a todos do lugar, para os que produziam artesanato em labirinto, adornos tipo brincos e braceletes, tatuagens, etc. Logo caberia uma escultura, com um patamar em grandes dimensões, onde o visitante pudesse participar do cenário que tem por fundo a Lua-estrela, tornando-se um elemento vivo e divulgador, dentro do seu próprio cartão-postal.
 
JP: A escultura original ainda existe?
RCL: Existiu até 1988. Durante dez anos mantive a restauração da escultura original. Os turistas a utilizavam como havíamos previsto, mas também a destruíam, escrevendo nela seus nomes. Como a proposta era a de um trabalho e cultura cumpriu magnificamente, ao longo desses anos, o seu papel.
 
JP: Para terminar, porque aparecem os nomes "Kako" e "Carla" junto da escultura, nos postais de Canoa?
RCL: Kako foi o carinhoso apelido que eu ganhei dos canoenses e Carla foi para mostrar o meu amor de pai quando ela nasceu em 1982. Foi também para mostrar que a minha verdade queria a mentira daquela que eu pedi em casamento, em Canoa. Mas o destino nos tornou "kakos" do lugar naquela esquina o mundo...  
 

       

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