

Gogó
da Ema era um coqueiro torto, existente no sítio do Chico Zu, na Ponta
Verde.

No inicio era completamente desconhecido.
Quem Falava dele então ?
Pouquíssimas pessoas. Sabe-se apenas que algumas pessoas desejosas de
vê-lo, pulavam a cerca do sítio do Chico Zu (Francisco Venâncio Barbosa)
arriscando-se às mordidas do cachorro que guardava a propriedade ou às
chifradas de algum boi bravo que lá pastasse na ocasião.
O
mar avançou muito, derrubou outros coqueiros, fazendo com que se pudesse
divisar o Gogó, da praia ou do mar, quando se passava ou tomava banho. E
ei-lo que se torna, pouco a pouco, falado, cantado, adquirindo até
celebridade internacional. Turistas ou passageiros, ao desembarcar,
indagava logo onde fica o Gogó da Ema.
Há sessenta anos, o primeiro cartão postal de Maceió deixava de existir. Ele foi tema de músicas e poesias, e até hoje, o coqueiro torto ocupa lugar muito especial na memória e no coração do povo alagoano que viveu em sua época.
GOGO DA EMA
Nasceste para fama e para Glória
bem pertinho do mar dos meus sonhares
do verde mar que trago na memória,
de um verde mar de celebres antares
do verde mar que trago na memória,
de um verde mar de celebres antares
O mundo já conhece a tua história
- Gogó da ema - verde como os mares
- que da natura és obra meritória
Ponta Verde, coqueiros e luares...
A praia que te envolve - a areia fina
Numa carícia terna e envolvente,
sugere uma moldura alabastrina
Numa carícia terna e envolvente,
sugere uma moldura alabastrina
Gogó da Ema - lembra-se um versêto
pela brisa cantando docemente.
"Gogó da Ema" - Cabe num soneto...
Recife - 1951 Transcrição da Revista lustrada - MISA 1967
Publicado no Jornal "O DIÁRIO" Quinta-feira em 02/12/1996
O nome atual da praia onde se localiza a praça onde encontra-se o memorial, foi herdado do Sítio Ponta Verde, que ficou conhecido em todo o Brasil por causa do coqueiro de aparência inusitada - parecido com um pescoço de uma ema – o até hoje famoso "Gogó da Ema", embora não exista mais, marcou época como símbolo turístico das Alagoas.

O Gogó da Ema, que era o símbolo mor de Maceió, atraindo
turistas de todo o Brasil, foi criminosamente incendiado entre os anos
1955/1956. As autoridades governamentais
tudo fizeram para preservar a palmeira, dando inclusive injeções na tentativa
de salvá-lo.
Apesar dos esforços das autoridades policiais, o criminoso ou criminosos, nunca foram identificados.
Apesar dos esforços das autoridades policiais, o criminoso ou criminosos, nunca foram identificados.

Quando fala-se sobre o Gogó da Ema, enche-se o ar de uma lembrança que envolve o povo alagoano e traz ações e reações emotivas.
Para os mais novos que aprendem sobre a história, hoje vista como Cartão Postal, o Gogó da
Ema era isso e mais aquilo, que faltou concretizar-se durante sua
existência de: "Cartão Postal de Alagoas" (Maceió) ou seja: O Recanto
Turístico enviado para todos os locais do Brasil para que fosse visitado
quando das vindas turísticas as Alagoas.


propriedades pertencia ao meu avo,meu pai stock venancio barbosa.planta 40 quadras e 649 lotes.
ResponderExcluirQue legal! Wilma...
ExcluirBom receber seu recadinho.
Podes acrescentar o que quiseres, pois nada como alguém que conhece bem a história de um determinado evento para contá-la.
Adorei!
Beijos.
Muito bom o conteúdo. Gostaria de saber em que ano foi construída a praça Gogó da Ema?
ResponderExcluirOlá Matheus... A praça com o memorial sobre o Gogó da Ema só se originou em 1996. Mas antes disso, há muita história!Vou tentar colocar alguns vídeos que expliquem melhor a história desse belo coqueiro chamado Gogó da Ema. Grande abraço.
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