05 agosto 2012

CEARÁ- AQUIRAZ Visita à um Engenho Cana dá de fabricação de rapadura


          Em direção à Fortaleza - Capital do  no Ceará Visitamos esse Engenho de açucar aonde fazem as rapaduras de maneiras artesanal...


     A fabricação da rapadura teve início no século XVI, nas Canárias, ilhas espanholas do Oceano Atlântico. O produto foi exportado para toda a América espanhola no século XVII, época de grande expansão açucareira.
      A rapadura originou-se da raspagem das camadas (crostas) de açúcar que ficavam presas às paredes dos tachos utilizados para fabricação de açúcar. O mel resultante era aquecido e colocado em formas semelhante às de tijolos.

      No Brasil, os engenhos de rapadura existem desde o século XVII, ou talvez antes. Há registro da fabricação de rapadura, em 1633, na região do Cariri, Ceará.

       Os engenhos de rapadura eram pequenos e rudimentares. Possuíam apenas a moenda, a fábrica, onde ficavam as fornalhas, e as plantações de cana que, normalmente, dividiam o espaço com outros tipos de cultura de subsistência.    
          Por ter um mercado reduzido, em comparação com o do açúcar, a produção tinha um caráter regional, não sendo necessária a sofisticação exigida para fabricar o açúcar que era exportado. Até hoje produz-se rapadura no Brasil com métodos e técnicas rudimentares. Não houve a introdução de inovações no processo produtivo nem diversificação de produtos. A grande maioria dos engenhos continua produzindo rapadura em tabletes de 400g a 500g que são comercializados nas regiões próximas das áreas produtoras.

         A rapadura está presente na mesa do sertanejo. É o adoçante do café, do leite, da coalhada. É consumida com farinha, mungunzá, carne de sol, paçoca, cuscuz, milho cozido. Não há casa sertaneja sem farinha e rapadura.



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