PARA QUE ESTUDAR HISTÓRIA...

Antes se imaginava que estudar História era apenas pesquisar sobre o passado e nada mais.


Atualmente, porém, podemos definir esse estudo como determinada busca que irá nos ajudar a entender os acontecimentos que acontecem no presente e virão a acontecer no futuro.


Para isso, pensar em rompimentos e permanências, em certezas e descobertas, em perguntas e vazios que se explicam com o passar do tempo, em mudanças e frustrações e em tudo o que permanece com o tempo, é pensar construções históricas, sociológicas e culturais.


Diariamente andamos pelas ruas, conversamos com as pessoas, entramos em prédios, lemos alguma coisa enquanto esperamos, estudamos, assistimos televisão, navegamos na Internet, nos comunicamos...


Todo esse emaranhado de ações, análises, participações e convívio coletivo fazem do ser humano um ser único que comunica, compartilha e constrói suas relações desenvolvendo o que lhe é uma característica unitária de construir sua própria História e assim colaborar na construção da História da sociedade na qual vive.


Viver coletivamente...


É esse conviver, esse trocar coletivo, o descobrir, o compartilhar no seu grupo social que constrói a história de vida de cada um.


POR TUDO ISSO, QUE ESTUDAR, CONHECER E COMPREENDER A HISTÓRIA É MUITO IMPORTANTE...

QUE BOM TE TER POR AQUI... APROVEITE! TEM MUITA FOTO PARA OLHAR, COMENTÁRIOS PRA FAZER E ALEGRIA A NOS DAR. GASTE TEU TEMPO COM NOSSAS HISTÓRIAS E EXPERIÊNCIAS!
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VAMOS APRENDER JUNTOS...

NESTE BLOG, ESCREVEREI SOBRE MUITAS COISAS... RIQUEZAS CULTURAIS, EXPERIÊNCIAS, FAMÍLIA, PASSEIOS, DESCOBERTAS, ENCONTROS E MUITOS OUTROS FATOS HISTÓRICO SOCIAIS E CULTURAIS QUE NOS CONSTROEM A TODO O MOMENTO COMO SERES HUMANOS.
EXPERIÊNCIAS DESCRITAS PARTINDO DO EXEMPLO DE NOSSA FAMÍLIA FORMADA POR UM MINEIRO QUE JUNTOU COM GAÚCHOS E SAIU DO RIO GRANDE DO SUL PARA MORAR POR QUASE DEZ ANOS ENTRE POTIGUARES NO RIO GRANDE DO NORTE...

MUITAS VIAGENS !!!

MUITA DIVERSÃO E APRENDIZAGENS !!!

ACOMPANHE-NOS E VAMOS APRENDER JUNTOS...



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16 setembro 2011

RN - Praia de Maracajaú

       Continuando pelo Litoral Norte de Natal, esta a praia de Maracajaú que é o destino de quem gosta de mergulhar.

   Maracajaú é uma pequena vila de pescadores com aproximadamente 2.000 habitantes, localizada a 60 quilômetros ao norte de Natal no Rio Grande do Norte é conhecida por ser um paraíso do mergulho.

        A 7 quilômetros da costa, estão os parrachos de Maracajau, uma formação de 13 km2 de corais que na maré baixa aflora à superfície. 

      Existem inúmeras opções de lazer, passando de momentos sossegados em uma rede deixando o tempo passar ou embaixo dos coqueiros ouvindo o barulho do mar...

       Ou nas brincadeiras das crianças na areia morna com o vento marítimo batendo e refrescando do calor do sol...
 
Ou tomando uma deliciosa e fresquinha àgua de coco...
       
       Ou nos passeios de buggy nas praias desertas, na observação do resultado das pescarias,  nas cavalgadas pela areia, nos passeios de jangada, nas caminhadas,  no excelente Ma-noa Parque ou no mergulho em um naufrágio ou então o mergulho de snorkel, que pode ser praticado em piscinas naturais formadas por corais até por pessoas que não sabem nadar, e que atrai um grande número de visitantes nos dias em que pode ser praticado.
  
      A economia de Maracajaú é voltada para a pesca, sendo comum nos passeios pela praia observar os pescadores puxando suas redes repletas de lagostas, camarões e peixes.
      Não é difícil combinar com os nativos uma pescaria, seja ela de linha, rede ou mergulhando. O povo é muito simples e bueno...
 
        Tomando um delicioso banho de mar... 

      Características de nordeste nas dunas de areias brancas, no jegue preguiçoso, na brisa morna do vento... 

    
Sem falar no passeio de lancha ou catamarã às piscinas criadas por barreiras de corais irá garantir deliciosos banhos em águas mornas, cristalinas e repletas de graciosos peixinhos coloridos, conhecidos como “parrachos”.

 
           Os Parrachos de Maracajaú estão inseridos na Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais, estando localizado no municipio de Maxaranguape, há 60 quilometros de Natal no estado brasileiro do Rio Grande do Norte.

      
     São barreiras de coral a sete quilômetros da praia de Maracajaú que formam piscinas naturais onde o mar é o mais cristalino e adequado ao mergulho. Ocupam uma área de 13 quilômetros, excelente para mergulhos de snorkel nos corais submersos que, na maré baixa, afloram à superficie.

À 14 quilômetros de Maracajaú, fica localizada a Praia de Punau...


             Local onde as águas do rio Punau encontram-se com o mar, em uma região de dunas e muitos coqueiros. O local é belíssimo, tanto que foram gravados diversos comerciais naquele local, com destaque para o do chocolate Prestigio e da cerveja Kaiser. 

             Do Parque Aquático Manoa vamos contar tudo em postagem exclusiva...

15 setembro 2011

RN - Praia de Tabatinga



     Vizinha de Camurupim, a Praia de Barra de Tabatinga é formada por falésias.

     Cercada por recifes, Barra de Tabatinga é uma praia de ondas calmas e uma das mais recomendadas para o turismo.


    
    Sua beleza estende-se das formações geográficas presentes até os golfinhos, que podem ser vistos na praia durante a maré alta. Nesta praia o turista também pode encontrar a renda de bilro, típico artesanato desta região.

RN -Praia de Camurupim

       Esta é uma das praias que mais gostávamos de ir e passar férias... É tudo muito lindo, tranquilo e gostoso...


      A Praia de Camurupim, é conhecida pelo mar calmo e piscinas naturais, onde você e sua família poderão se deliciar do melhor banho de mar do Litoral Sul de Natal.


      É formada por grandes arrecifes em toda a sua extensão, constitui uma série de enseadas, sendo boa para banhos e caminhadas. 


Imagine: Um mineiro tentando fazer churrasco numa assadeira micro à beira-mar...
E não é que deu certo... 



      
       É para quem gosta de tomar banho em mar calmo: a enorme barreira de recifes protege a orla e deixa as águas tranquilas, com formação de piscinas naturais.


Ao fundo ficam as dunas e a lagoa de Arituba. A Pedra Oca, gruta no meio dos recifes, pode ser visitada na maré baixa.

Rendas de Bilrono semiárido - A arte de criar o belo




      Ótimo material sobre as rendas de bilro, as rendeiras e sua cultura...



A arte de criar o belo...

http://nossosemiarido.blogspot.com.br/2010/03/materia-especial-do-jornal-diario-do.html

RN - Renda de bilro em Natal


      
 

      
        A maioria das rendeiras começou a fazer renda nas "almofadas de pau",
passando a usar as de forma arredondada, porque estas são melhores para o tipo de trabalho que executam, isto é, pelas colchas, toalhas, centros de mesa, que são maiores e mais largos que a renda feita a metro.



      Em Portugal a arte da renda de bilros tem especial expressão nas zonas piscatórias do litoral, com maior relevo para Peniche e Vila do Conde, onde esta arte é antiquíssima.




       
       Além disso, a rendeira necessita movimentar a almofada para poder trabalhar nos quatro lados dos quadrados da renda, virando-a sempre que necessário.
     Costumam apoiar a almofada numa cadeira e sentam-se na cama, sofá, banquinho ou mesmo noutra cadeira.
HISTÓRIA:
      Indefinida que está a sua origem resta apurar a data do seu aparecimento no nosso país e, como tal, consta que a primeira vez que se falou na palavra renda, entre nós, terá sido no reinado de D. Sebastião em 1560.
      No reinado de D. João V o país foi inundado e influenciado pelas rendas com origem na Flandres, dado que o protocolo da corte obrigava ao uso das rendas flamengas, facto que veio prejudicar o desenvolvimento das nacionais. Esta situação originou a revolta das rendeiras nortenhas que enviaram o seu protesto, perante o rei, através da vila-condense Joana Maria de Jesus, que conseguiu permissão para o uso das rendas nacionais em lenços, lençóis, toalhas e outro bragal de casa, continuando proibido o seu uso pessoal.
     As rendas nacionais foram libertadas destas peias em 1751, no reinado de D. José, passando a poder ser usadas na roupa branca de uso das pessoas, toalhas, lençóis e outras alfaias da casa.
    Porém a entrada na capital das rendas feitas no resto do país era sujeita ao acompanhamento de guias passadas pelos escrivães das câmaras, embora, pelo facto de na sua feitura se empregarem somente pessoas pobres, estivessem isentas de impostos.
   E foi assim que na classificação das rendas se passou a denominar de aristocráticas, hoje em Peniche chamadas eruditas, aquelas que imitam as estrangeiras por serem mais elaboradas e utilizando linhas finas, e as populares que são aquelas que tradicionalmente sempre foram feitas pelo povo.
      "Onde há redes há rendas" e Peniche não foi exceção, como não foram quase todas as povoações do litoral onde se desenvolve atividade piscatória.
      Num livro publicado em 1865 pelo então capitão do porto Pedro Cervantes de Carvalho Figueira refere-se que umas senhoras, que na época contavam mais de oitenta anos, afirmavam que a sua tia/avó lhes mostrava piques das rendas que tinha feito em menina, o que atesta que as rendas, em Peniche, já se faziam em meados do século XVIII.

Renda de Bilros em Peniche

      Consta que em 1836 a mulher do Conde de Casal (que aqui se encontrava como governador da praça), analisando as rendas grosseiras que aqui se faziam, entendeu que, se se usassem materiais mais delicados, como linhas mais finas e desenhos elaborados, seria possível obter produto de melhor qualidade. Com o auxílio de um engenheiro em serviço na praça pôs em ação o seu plano, do que resultou sensível melhoria da qualidade, o que permitiu que as nossas rendas fossem premiadas em eventos internacionais logo nos anos de 1851 (Paris e Londres), 1857 e 1861 (Porto), 1872 (Viena de Áustria) e 1878 (Paris).

     A originalidade e a qualidade das rendas de bilros de Peniche atingiram tal grau de perfeição e notoriedade, que toda e qualquer renda de bilros portuguesa passou a ser conhecida, simplesmente, por renda de Peniche. 

     Em meados do século XIX existiam em Peniche quase mil rendilheiras e, segundo Pedro Cervantes de Carvalho Figueira, eram oito as oficinas particulares onde crianças a partir dos quatro anos de idade se iniciavam na aventura desta arte.

12 setembro 2011

Praia de Genipabu - Natal RN

        Jenipabu, mas mais conhecida como "Genipabu"...





        O Parque Turístico Ecológico Dunas de Genipabu (ou Jenipabu) se refere a uma praia, um grande complexo de dunas, uma lagoa e uma area de proteção ambiental (APA), localizada no município de Extremoz, a trinta quilômetros do centro de Natal, sendo um dos mais famosos cartões-postais do estado do Rio Grande do Norte.

        As dunas de Genipabu são móveis. A ação do vento que é muito intensa no litoral do Rio Grande do Norte, move a areia de um ponto a outro, o que torna a paisagem sempre uma novidade, mas oferece algum risco ao trânsito daqueles que não conhecem bem a região.

         Na primeira vez que estivemos em Genipabu suas dunas  ainda eram enormes, mas nas outras vezes,  percebemos como as dunas haviam mudado por causa dos bugues que desciam com os turistas em direção ao mar. Hoje esse tipo de atividade não é mais permitido por causa dos prejuízos que causavam as grandes dunas.



        Genipabu é famosa internacionalmente por sua beleza e exuberância naturais e pelos passeios de bugue e de dromedários. As águas da praia de Genipabu são mornas, calmas e limpíssimas, proporcionando um excelente banho de mar. 
De cima das Dunas... D+!
É lindo D+...
           Pode-se também passear de jangada e de jet-ski. De bugue pode-se também conhecer a lagoa, com atrações como banho em água doce, pedalinhos, caiaques, o "esquibunda" e o "aerobunda".



Pela  segunda vez em Genipabu...


Pela terceira vez...



        Genipabu tornou-se celebre ao ser marcada por uma frase que os bugueiros fazem a todos os turistas, referindo-se a velocidade e manobras radicais com que estes devem pilotar seus buggies para fazer o percurso pela dunas móveis e fixas.



        As dunas de Jenipabu já foram tema de inúmeras reportagens de veículos de mídia impressa e TVs nacionais e estrangeiras. Também já “estrelaram” programas de apresentadores famosos, como Ana Maria Braga e Xuxa, além de novelas de grande sucesso. 

       Em “Tieta” (1990), por exemplo, a personagem-título de Beth Faria se despediu de seu vilarejo, Mangue Seco, numa cena rodada na praia do Rio Grande do Norte . Outro capítulo famoso, o último da novela O Clone (2001), teve cenas gravadas nas dunas, que na ocasião representaram o deserto árabe, palco do amor entre os personagens de Giovanna Antonelli e Murilo Benício.
    
  
        Também nas dunas do Rio Grande do Norte foram gravadas as cenas da minissérie da Record, “Sansão e Dalila.





      
       Por falar no mundo árabe, outra famosa atração de Jenipabu são os dromedários, animal típico do Oriente Médio, parente do camelo, com a diferença de que tem apenas uma corcova. O turista pode passear pelas dunas e sentir-se em pleno deserto do Saara, montado num dos dez animais do plantel local, que começou com dromedários importados da Espanha e agora já tem animais autenticamente potiguares.

Passeio de Buggy pelas Dunas...