PARA QUE ESTUDAR HISTÓRIA...

Antes se imaginava que estudar História era apenas pesquisar sobre o passado e nada mais.


Atualmente, porém, podemos definir esse estudo como determinada busca que irá nos ajudar a entender os acontecimentos que acontecem no presente e virão a acontecer no futuro.


Para isso, pensar em rompimentos e permanências, em certezas e descobertas, em perguntas e vazios que se explicam com o passar do tempo, em mudanças e frustrações e em tudo o que permanece com o tempo, é pensar construções históricas, sociológicas e culturais.


Diariamente andamos pelas ruas, conversamos com as pessoas, entramos em prédios, lemos alguma coisa enquanto esperamos, estudamos, assistimos televisão, navegamos na Internet, nos comunicamos...


Todo esse emaranhado de ações, análises, participações e convívio coletivo fazem do ser humano um ser único que comunica, compartilha e constrói suas relações desenvolvendo o que lhe é uma característica unitária de construir sua própria História e assim colaborar na construção da História da sociedade na qual vive.


Viver coletivamente...


É esse conviver, esse trocar coletivo, o descobrir, o compartilhar no seu grupo social que constrói a história de vida de cada um.


POR TUDO ISSO, QUE ESTUDAR, CONHECER E COMPREENDER A HISTÓRIA É MUITO IMPORTANTE...

QUE BOM TE TER POR AQUI... APROVEITE! TEM MUITA FOTO PARA OLHAR, COMENTÁRIOS PRA FAZER E ALEGRIA A NOS DAR. GASTE TEU TEMPO COM NOSSAS HISTÓRIAS E EXPERIÊNCIAS!
gadgets para blogger
free counters

VAMOS APRENDER JUNTOS...

NESTE BLOG, ESCREVEREI SOBRE MUITAS COISAS... RIQUEZAS CULTURAIS, EXPERIÊNCIAS, FAMÍLIA, PASSEIOS, DESCOBERTAS, ENCONTROS E MUITOS OUTROS FATOS HISTÓRICO SOCIAIS E CULTURAIS QUE NOS CONSTROEM A TODO O MOMENTO COMO SERES HUMANOS.
EXPERIÊNCIAS DESCRITAS PARTINDO DO EXEMPLO DE NOSSA FAMÍLIA FORMADA POR UM MINEIRO QUE JUNTOU COM GAÚCHOS E SAIU DO RIO GRANDE DO SUL PARA MORAR POR QUASE DEZ ANOS ENTRE POTIGUARES NO RIO GRANDE DO NORTE...

MUITAS VIAGENS !!!

MUITA DIVERSÃO E APRENDIZAGENS !!!

ACOMPANHE-NOS E VAMOS APRENDER JUNTOS...



PESQUISE NO BLOG...

27 novembro 2008

Rio Grande do Norte / Natal - Passeio no Shopping Midway Mall


       O Midway Mall é o maior shopping do Rio Grande do Norte e um dos maiores da região Nordeste. 

 Inaugurado em 27 de abril de 2005, está em ótima localização em Natal e tem um mix bastante diversificado.








 

30 outubro 2008

JACA - Fruto gigante!




 JACA - O fruto é de forma ovalada, irregular, com casca grossa e áspera com pequenas saliências, verde, ou amarelada. Nascem diretamente do tronco e dos galhos mais grossos e chegam a pesar até 15 Kg e medir até 40 cm. É um sincarpo, ou seja, infrutescência produzida pela fusão dos frutos formados pelos ovários de flores vizinhas.

               É interessante saber, que esse fruto pode dar há quase 20 metros do solo. É assustador, não é mesmo? kkkkk.
     Foi exatamente o quê senti, quando vi pela primeira vez, um enorme pé de jaca, cheinho de frutos, no pátio de uma escola infantil em Natal, no Rio Grande do Norte...kkk.


          Essas fotos, foram tiradas no Estado da Bahia, em nosso primeiro passeio por lá, em 2008.
          É uma àrvore originária da Índia e cultivada em todos os países tropicais do mundo. Foi introduzida no Brasil por volta do século XVIII através da Bahia e por essa razão algumas vezes é denominada de “jaca-da-bahia”.





Frutos: Quase o ano todo.

  Para saber se a jaca está madura e boa para o consumo, veja se as saliências estão bem desenvolvidas e amarelas. Quando pressionada com os dedos, deve ter consistência firme.

   O fruto é de forma ovalada, irregular, com casca grossa e áspera com pequenas saliências, verde, ou amarelada. Nascem diretamente do tronco e dos galhos mais grossos e chegam a pesar até 15 Kg. e medir até 40 cm. É um sincarpo, ou seja, infrutescência produzida pela fusão dos frutos formados pelos ovários de flores vizinhas.

  A parte comestível da jaca são os frutículos encontrados no interior dos grandes sincarpos. O interior do fruto é formado por vários gomos, sendo que cada gomo contém um grande caroço recoberto por uma polpa cremosa e branca, suculenta, viscosa e cheiro forte e característico, muito aromática.

    Os gomos podem ser de consistência um pouco endurecida ou mole, conhecidas popularmente de jaca-mole e jaca-dura. As sementes, que são tóxicas cruas, são comestíveis quando assadas, grelhadas ou cozidas.

   Quando pressionada com os dedos, deve ter consistência firme.

Fonte: www.brasilpaisagismo.com.br

22 outubro 2008

Forte dos Três Reis Magos, Natal, RN

FORTE DOS REIS MAGOS


Maria do Carmo Andrade
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco

         A Fortaleza do Rio Grande, conhecida como Forte dos Três Reis Magos, dos Reis Magos ou dos Santos Reis, atrai turistas e curiosos de todo o Brasil e até do exterior. É o mais antigo e importante monumento histórico de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Hoje ele abriga um museu com acervo referente à colonização do Estado.


        Esse Forte apresenta grandes semelhanças com a Fortaleza Real de São Felipe, em Cabo Verde, não apenas pela finalidade, mas também pela situação geográfica, aspectos físicos e técnicos da construção.

       Sua fundação é anterior a existência da própria cidade de Natal e remonta ao inicio da colonização do Brasil pelos portugueses, quando Portugal fazia parte do Reino da Espanha. 

       Foi nessa época que Felipe II da Espanha mandou organizar uma expedição formada por Manuel Mascarenhas Homem, capitão-mor da Pernambuco, Francisco de Barros Rego, comandante da Esquadra, os irmãos mestiços Jerônimo, Jorge e Antonio de Albuquerque, Padre Lemos e Padre Gaspar, ambos da Companhia de Jesus, e Frei Bernardino das Neves, para tomar posse das terras potiguares, hoje Rio Grande do Norte.
       Para executar essa missão, os portugueses teriam que expulsar os franceses que ali estavam em plena posse da região e em convívio cordial com os índios. Esse tipo de operação invariavelmente determinava a construção de um Forte e, nesse caso, o forte também seria o marco zero do povoamento da região.

      A construção do Forte começou em seis de janeiro de 1598, dia de Reis, daí a origem do nome do Forte dos Três Reis Magos, construído na foz do Rio Potengi a 750m (setecentos e cinquenta metros) de sua barra (linha de arrebentações, permanente ou muito freqüente, de ondas junto à costa). A construção, típica instalação militar do século XVI, serviria de segurança para os portugueses, que estavam em choque com os franceses e os índios. Sua planta original é de autoria do Padre Gaspar de Saperes que fora mestre dos desenhos de engenharia na Espanha e Flandres antes de entrar para a Companhia de Jesus.

      A forma atual do Forte, lembrando uma estrela de cinco pontas, surgiu em 1614, num projeto do arquiteto militar Francisco Frias de Mesquita. O Forte foi concluído em 1628, porém já em 1633 foi conquistado pelos holandeses da Companhia das Índias Ocidentais, que passam a chamá-lo de Castelo de Keulen. O domínio holandês durou duas décadas. Durante esse tempo o Forte serviu também de prisão para brasileiros e portugueses e de casa de hóspedes para personalidades como o príncipe Mauricio de Nassau e  Franz Post, pintor holandês (1612-1680) que foi quem primeiro retratou o Forte.



    Desde a concepção da planta original até os dias de hoje, o Forte dos Reis Magos sofreu várias intervenções, ora de natureza física como restaurações, demolições, reformas e adequações, ora relativas à própria utilização. Já serviu como sede administrativa da Capitania, Comando Militar, Quartel de Tropas e refúgio de moradores. Desde 1950, entretanto, ele foi tombado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que até hoje zela por esse monumento de indiscutível relevância para a história, não só do Rio Grande do Norte, mas também do Brasil.

   O acesso ao Forte é feito através de um passadouro de cimento armado a partir da avenida Praia do Forte, em nível mais alto, ao final do qual se desce vários degraus para alcançar a entrada onde se vê a imagem dos Reis Magos Gaspar, Belquior e Baltasar, doada por José I de Portugal (1750-1777).




A FORTALEZA DOS REIS MAGOS

Antônio Soares de Araújo

Largas muralhas, rijas e pesadas,
Batidas pelo mar e pelo sol,
Sustenta sobre abóbadas e arcadas
A branca e esguia torre do farol.

No abandono, sem armas nem paiol,
O Forte - lutador de eras passadas -
Vê desfilar, das vagas no lençol,
O pacato cortejo das jangadas.

Em segredo conserva o poema antigo
Das guerras holandesas, das batalhas
Sustentadas com o bátavo inimigo...

Vezes, porém, parece que se alteia,
Perdida no silêncio das muralhas,
A voz de Pedro Mendes de Gouveia...

Recife, 11 novembro de 2011.


FONTES CONSULTADAS:

ANTONIO Soares de Araujo – Desembargador e poeta. Disponível em: <http://mediocridade-plural.blogspot.com/2011/06/antonio-soares-de-ataujo-desembargador.html>. Acesso em: 11 nov. 2011.

GALVÃO, Helio. Historia da Fortaleza da Barra do Rio Grande. Rio de Janeiro: MEC, Conselho Federal de Cultura, 1979.

GOMES, Lourenço Conceição. O valor simbólico das Fortalezas Reais de S. Felipe da Ribeira Grande de Cabo Verde e dos Três Reis Magos do Natal no Brasil. Saeculum:Revista de Historia, João Pessoa, n. 15, p. 159-170, jul./dez. 2006.

ROTEIROS NACIONAIS. Disponível em: <http://www.arituba.com.br/novo/nacional-01.php>. Acesso em: 11 nov. 2011.

COMO CITAR ESTE TEXTO:

Fonte: ANDRADE, Maria do Carmo. Forte dos Três Reis Magos, Natal, RN. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Acesso em: dia mês ano. Ex.: 6 ago. 2011.


http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar./index.php

27 setembro 2008

FORTALEZA DOS REIS MAGOS


PROGRAMA Conhecendo Museus - Ep. 29: 
FORTALEZA DOS REIS MAGOS

             Em formato de estrela de cinco pontas, a fortaleza foi construída pelos colonizadores portugueses em 1598, nas proximidades do encontro do Oceano Atlântico com o Rio Potengi. 

      Em 1633, apesar da localização estratégica, não impediu a invasão dos holandeses. 
 Anos mais tarde, os portugueses conseguiram retomar a cidade e o forte.

          O monumento ainda preserva os canhões, expostos na parte superior do prédio, capela com poço de água doce e alojamentos.




http://www.conhecendomuseus.com.br/

O PROJETO

A obra audiovisual Conhecendo Museus apresenta, com detalhes, os principais museus do Brasil. O objetivo é divulgar bens e valores culturais da humanidade democratizando o conhecimento gerado por essas instituições, além de divertir e fomentar o surgimento de novos públicos.
O projeto tanto promove o resgate da memória brasileira – inscrita nos objetos, obras de arte e documentos –, consolidando-a num conjunto de informações acessíveis, como colabora na formação e no apuro da consciência crítica dos telespectadores, em particular os mais jovens.

17 julho 2008

CEARÁ - Em Aquiraz na Rota dos engenhos

       Durante a viagem, tivemos o privilégio de conhecer e mostrar aos nossos filhos os Engenhos de Rapaduras que  estendem-se pela rodovia a uns 35 quilômetros da capital do Ceará- Fortaleza.  
           É  a Rota dos Engenhos de Rapaduras... São engenhos que parecem esquecidos ou que não demonstram querer mostrarem-se. São caseiros e artesanais. 


     Antigamente a rapadura era o produto sólido originado da raspagem das camadas de açúcar que ficavam grudadas nos tachos de fabricação do produto. A rapadura é fabricada a partir da fervura do caldo de cana, e em seguida, é moldada e seca.


     Quem sai de Fortaleza em direção ao litoral se depara com um atrativo que não pode ficar fora do roteiro. No meio do percurso, os engenhos de cana-açúcar em Pindoretama são parada obrigatória para todos. A fabricação artesanal da rapadura chama a atenção de quem passa pelo local e o aroma adocicado convida à degustação dessa receita tipicamente cearense.



      Sua fabricação iniciou-se no século XVI nas Ilhas Canárias, território espanhol. No mesmo século, teve início a produção no Brasil, nos primeiros engenhos de cana-de-açúcar, servindo de alimento para os escravos. Pela praticidade de transporte e sabor agradável, tornou-se parte da dieta alimentar do sertanejo.

  
Valor nutritivo
A rapadura é famosa pelo seu alto valor calórico, sendo rica também em vitaminas, minerais e proteínas. 



      O produto está inserido na merenda escolar em alguns estados do Nordeste, como Ceará, Paraíba e Pernambuco

15 junho 2008

CEARÁ - Praia de Canoa Quebrada

 A Meia Lua com a Estrela foi criado a mais de quinze anos, pelo artesão, conhecido como Chico Tartaruga, que ao fazer seus brincos e anéis com o casco da tartaruga, teve ele a idéia de desenhar a meia lua com a estrela, onde obteve grande sucesso. Depois de algum tempo foi montado nas camisetas de renda feitas pelas próprias labirinteiras de Canoa Quebrada. Foi quando também um arquiteto de Fortaleza esculturou na falésia mais alta da praia, foi quando virou cartão postal e conhecido pelo mundo inteiro.

 

     Praia de pescadores. 
     Localizada em uma região  privilegiada na América do Sul, aproximadamente a 3º da linha do Equador, possui um clima estável, entre 27º e 30 ºC durante todo o ano. Tem sim alguns meses de chuva que alcança para abençoar as praias com magníficos coqueiros, falésias, lagoas que nos surpreendem entre as enormes dunas de areia. Durante o decorrer do ano, o céu resplandece em um azul invejável e seus moradores sorriem com a satisfação de quem sabe ser dono de um pequeno paraíso.



           A origem desta antiga vila de pescadores foi no ano mil seiscentos e cinqüenta, localizada no município de Aracati. Transformou-se num ponto turístico em meados dos anos 70, por um grupo de hippies que se apaixonou pela beleza paradisíaca e a hospitalidade dos nativos que habitavam a vila. 
 


Família bincando unida...
 

       Este cenário cinematográfico fica a apenas 175 km ao leste de Fortaleza, capital do Estado do Ceará.
  KAKOS DE CANOA QUEBRADA
(a versão de todas as verdades)

Entrevista realizada pelo JP nº 10.

Prosseguindo com o tema veiculado no JP nº 10, entrevistamos a seguir o arquiteto e professor Raimundo Carlos Limaverde, docente da Unifor pós-graduado em Turismo e diretor de Meio-Ambiente da Associação de Moradores dos Esteves de Canoa Quebrada. Ele nos conta a origem do símbolo associado à lembrança da praia mais famosa do Ceará.
 
JP: Porque a Lua-estrela em Canoa?
RCL: Este símbolo admite várias interpretações: para uns, é o casamento da Lua com a Estrela D'Alva, fenômeno que ocorre em outubro com a "aproximação" aparente dos dois astros. A crença indígena classifica essa ocorrência com o nome missaré, que quer dizer "casamento dos céus".

JP: A Lua-estrela não é um símbolo milenar do povo muçulmano?
RCL: É verdade. Este símbolo chegou a Canoa através de um casal do Oriente Médio que pediu, ao seu Chico Elisiário, artesão de osso de tartaruga, que fizesse para eles um par de anéis. O anel com a Lua-estrela foi logo solicitado por outras pessoas e tornou-se uma espécie de talismã.
 
JP: Mas como a Lua-estreJa tornou-se o símbolo de Canoa?
RCL: Durante meu tempo como universitário, dediquei-me bastante à comunicação visual. Cheguei até a ganhar alguns concursos, a nível municipal, estadual, nacional e, posteriormente, no exterior. Cito alguns: o cartaz e símbolo do XXII Salão de Abril, o símbolo do movimento de promoção social do Ceará; o símbolo do Nutec (Núcleo de Tecnologia do Ceará): o cartaz e o símbolo do I Encontro Nacional dos Professores do Ensino Superior, e outros mais. Em 1977, ao me formar, senti o desejo de deixar uma marca para o local que me acolheu com tanto carinho. Vi no trabalho do seu Chico Elisiário o potencial que eu procurava. Já naquela temporada, os anéis de Lua-estrela tinham uma produção incessante. Dai esculpi, com a ajuda do Niciano, uma Lua-estrela de dimensões faraônicas, no alto das falésias.
  JP: Então foi uma adaptação, e não uma criação?
RCL: É verdade. O mérito reside na visão do que aquele símbolo poderia trazer a todos do lugar, para os que produziam artesanato em labirinto, adornos tipo brincos e braceletes, tatuagens, etc. Logo caberia uma escultura, com um patamar em grandes dimensões, onde o visitante pudesse participar do cenário que tem por fundo a Lua-estrela, tornando-se um elemento vivo e divulgador, dentro do seu próprio cartão-postal.
 
JP: A escultura original ainda existe?
RCL: Existiu até 1988. Durante dez anos mantive a restauração da escultura original. Os turistas a utilizavam como havíamos previsto, mas também a destruíam, escrevendo nela seus nomes. Como a proposta era a de um trabalho e cultura cumpriu magnificamente, ao longo desses anos, o seu papel.
 
JP: Para terminar, porque aparecem os nomes "Kako" e "Carla" junto da escultura, nos postais de Canoa?
RCL: Kako foi o carinhoso apelido que eu ganhei dos canoenses e Carla foi para mostrar o meu amor de pai quando ela nasceu em 1982. Foi também para mostrar que a minha verdade queria a mentira daquela que eu pedi em casamento, em Canoa. Mas o destino nos tornou "kakos" do lugar naquela esquina o mundo...